A violência política acontece quando há intimidação, coerção ou força para influenciar ou impedir a participação de pessoas na vida política.
Esse fenômeno se manifesta de diversas formas: agressões físicas, ameaças, perseguição, difamação, censura, prática de assédio contra pessoas de grupos subrepresentados na política e ataques digitais, por exemplo.
A violência política pode ocorrer de forma direta, como em atentados e agressões, ou de forma indireta, por meio de discursos de ódio, fake news e manipulação de leis para silenciar opositores.
Essa prática enfraquece a democracia ao desencorajar a participação cidadã e limitar o debate, criando um clima de medo e restrição da diversidade de ideias. Mulheres, minorias étnicas e defensores de direitos humanos estão entre os mais afetados, enfrentando desafios extras para exercer seus direitos políticos com segurança e liberdade.
Para combater essa realidade, é essencial fortalecer leis que estabeleçam cotas sociais e mecanismos eficientes de fiscalização; criar políticas que protejam candidatos, ativistas e pessoas de grupos subrepresentados; mas – e principalmente – realizar, por meio da Educação Política, uma transformação cultural para que episódios de violência não sejam praticados.
Com efeito, educar a população para promover uma cultura política mais respeitosa e inclusiva é o principal pilar para a construção de uma sociedade justa, livre e democrática. Sociedade civil, Partidos Políticos e suas fundações, organizações internacionais e entidades da própria Sociedade Civil têm, nesse contexto, um papel-chave na Educação Política transformacional da realidade, sob o contexto de que enfrentar a violência política não é apenas um dever, mas um passo essencial para garantir uma democracia real, onde todas as vozes sejam ouvidas sem medo ou represálias. O Observatório Podemos contra a Violência Política representa uma dessas iniciativas, para promover a Educação Política e monitorar casos, com vistas a contribuir para o fortalecimento da democracia.
